LAE Responde: Viajar para o exterior com seu pet

LAE Responde: Posso levar meu animal de estimação pro exterior?

 

Os pets muitas vezes se tornam parte da nossa família. Por isso, é natural que o intercambista queira ou precise levar seu animalzinho junto para o exterior. Hoje vamos abordar alguns pontos sobre este processo.

 

 

  • Existem regras rígidas para levar seu animal com você.

 

Todos os países exigem a Carteira de Vacinação Internacional (CVI) do animal. O documento é expedido em qualquer posto do Ministério da Agricultura presente nos aeroportos e funciona como uma espécie de passaporte do animal. Para sua emissão, é necessário colocar um chip subcutâneo no animal, atualizar a carteira de vacinação e comprovar a sorologia negativa para raiva. A vacinação e sorologia da raiva muitas vezes demora até 120 dias e só depois disso é possível emitir o CVI em uma das unidades da Vigiagro.

 

Além disso, também é importante lembrar que:

  • • Filhotes de até três meses não podem sair do país;

  • • Você precisa informar que levará seu animal na hora da compra da passagem aérea, verificar disponibilidade para animais naquele voo (geralmente é permitido apenas um por voo) e pagar uma taxa por isso;

  • • Animais silvestres precisam estar registrados no Ibama e possuir um atestado de boa saúde.

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  • Nem todo país aceita que você leve seu bichinho de estimação diretamente do Brasil.

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  • Alguns países como Austrália e Nova Zelândia exigem, além de toda a documentação necessária, que o animal passe primeiro por um período de quarentena em uma lista de países autorizados. Isso é feito para proteger a fauna e a flora dos respectivos países. Ou seja: você não pode levar seu animal diretamente do Brasil para a Austrália e Nova Zelândia, ele precisará ficar um determinado tempo em outro país antes. Existem algumas empresas especializadas em transporte internacional de animais que podem te ajudar com isso e podem ser encontradas na internet.

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  • Seu animal não pode viajar em qualquer caixinha de transporte.

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  • A caixinha é também chamada de kennel e está a venda na maioria das petshops. Ela deve ser grande o suficiente para que o animal consiga ficar de pé e dar uma volta completa sobre si mesmo.

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  • Se quiser que o pet viaje com você na cabine, confira os países e companhias aéreas que permitem isso e quais são as restrições.

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  • Animais são proibidos de viajar na primeira classe. Já na classe econômica, na maioria das companhias, cães e gatos de até 10 kg (somando o peso do animal e o peso da caixa de transporte) podem viajar na cabine - desde que dentro do kennel. A caixa deve ser grande o suficiente para o animal e ainda assim caber embaixo do banco da frente.

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  • Alguns países e companhias, porém, não permitem que o animal viaje na cabine, sendo necessário colocá-lo no bagageiro de cargas vivas do avião, que é pressurizado e climatizado para garantir conforto ao bichinho. Nesse último caso, os tutores devem garantir água e comida para o animal durante todo o vôo.

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  • Esteja seguro que pode custear as despesas, para não ter risco nenhum.

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  • Os gastos podem chegar a R$ 1.500 no preparo do seu bichinho. O valor inclui consultas, vacinas, exames e o microchip. O CIV é emitido gratuitamente. Depois, haverá o gasto com o kennel e com as taxas para o transporte aéreo. Esteja preparado para estes custos.

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  • Certifique-se de que a hospedagem escolhida no destino aceite animais de estimação.

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  • Caso vá se hospedar em um hotel ou apartamento alugado, certifique-se primeiro com o estabelecimento ou dono do imóvel que pets são aceitos. Se não, procure algum lugar pet friendly - eles são relativamente comuns no exterior.

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  • Tem alguma dúvida sobre os nossos serviços? Nos envie por Facebook ou via somos@lae-edu.com.br! A sua pergunta pode ser o LAE Responde da semana que vem!

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